A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,0% em abril, ante 6,2% em março, informou nesta quinta-feira (24) o instituto, por meio da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O resultado do mês passado é o melhor para abril desde 2002, quando iniciou a série histórica.
O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 5,90% a 6,40%, e abaixo da mediana encontrada a partir do intervalo estimado, de 6,20%. O rendimento médio real dos trabalhadores caiu 1,2% em abril ante março e aumentou 6,2% na comparação com abril de 2011.
O contingente de desocupados no País no mês de abril foi estimado em 1,5 milhão de pessoas nas seis regiões metropolitanas analisadas pela PME. A população ocupada somou 22,7 milhões, também sem variação significativa em relação ao mês de março.
Na comparação com abril de 2011, no entanto, foi verificado um aumento de 1,8%, o que representou um adicional de 396 mil vagas. O número de pessoas com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 11,1 milhões em abril, resultado considerado estável ante março. Na comparação com abril de 2011, houve crescimento de 2,8%, o equivalente a um acréscimo de 308 mil postos de trabalho.