Rio – A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país – a região de Curitiba não integra a pesquisa – ficou em 9,8% em outubro ante 10% em setembro. A variação é considerada como estabilidade de um mês para o outro, segundo o IBGE. A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas, que iam de 9,6% a 10,1%, e em linha com a mediana projetada, de 9,8%. A taxa de outubro foi a menor desde janeiro deste ano (9,2%). O número de pessoas ocupadas se manteve inalterado em 20,7 milhões em outubro ante setembro e houve crescimento de 2,9% na ocupação em relação a outubro de 2005, com ingresso de 580 mil novos trabalhadores no período.

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Mesmo sem a criação de novos postos em relação a setembro, outubro mostrou "um cenário favorável para o mercado de trabalho", segundo avalia Cimar Azeredo, gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE. Para ele, o cenário é favorável porque a formalidade continuou alta no mercado de trabalho e, além disso, houve aumento no rendimento em todas as bases de comparação. O número de desocupados (sem trabalho procurando emprego) também ficou estável em outubro ante setembro, totalizando 2,2 milhões de pessoas. O número de desocupados subiu 5,2% em relação a outubro.

Segundo Azeredo, com o fim das contratações temporárias para campanhas políticas no período de eleições, houve pequena redução no número de ocupados e também no de desocupados (que estão procurando emprego) e a população não economicamente ativa (sem trabalho e sem procurar emprego) cresceu 1,2% de setembro para outubro. "Isso pode ter ocorrido porque algumas pessoas que trabalharam em campanha política voltaram para a inatividade", disse.

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Renda

O rendimento médio da população ocupada ficou em R$ 1.046,50, com leve crescimento de 1,2% ante setembro e de 5,4% ante outubro de 2005. Na comparação com setembro houve recuperação em serviços prestados a empresas, atividades imobiliárias e intermediação financeira; educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social; e outros serviços.