A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,1% no trimestre encerrado em maio deste ano. Trata-se do menor nível para o período desde 2014, segundo dados da PNAD Contínua divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de desocupação está em 7, 8 milhões de pessoas a taxa recuou 8,8% no trimestre e 13% no ano. O IBGE informou que esse é o menor contingente de pessoas desocupadas desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
Já a população ocupada bateu novo recorde e chegou a 101,3 milhões. No setor privado, o número de empregados com carteira de trabalho chegou a 38,326 milhões, novo recorde da série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012. E o número de empregados sem carteira no setor privado também foi novo recorde, correspondendo a 13,7 milhões.
No setor público, o número de empregados (12,5 milhões) cresceu nas duas comparações: 4,3% (517 mil pessoas) no trimestre e 3,9% (mais 469 mil pessoas) no ano.
O que permaneceu estável, nos dados do IBGE, foi o número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas), assim como o número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões de pessoas).
A taxa de informalidade foi de 38,6% da população ocupada: são 39,1 milhões de trabalhadores nesta situação. O percentual era de 38,7% no trimestre anterior e de 38,9% no mesmo trimestre móvel de 2023.
O IBGE também mostrou que o rendimento real habitual de todos os trabalhos, que está em R$ 3.181, não teve variação significativa no trimestre e cresceu 5,6% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 317,9 bilhões) atingiu novo recorde, crescendo nas duas comparações: 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,0% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.
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