Rio (Folhapress) Pelo quinto mês consecutivo, a taxa de desemprego ficou estacionada em novembro, mantendo-se em 9,6%, mesmo patamar de outubro. O rendimento, por sua vez, voltou a subir: 2,1% na comparação com novembro de 2004 e 0,4% ante outubro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Diferentemente do comportamento histórico, quando o índice tende a ceder no segundo semestre, a taxa de desemprego não se move desde junho, oscilando entre 9,4% e 9,6%.
É que o crescimento no número de vagas tem sido pequeno nos últimos meses, impedindo o recuo da taxa de desemprego. Nem mesmo o comércio contratou mais às vésperas do Natal nesse setor, houve recuo de -0,4% em relação a outubro. Ao todo, foram geradas apenas 50 mil vagas de outubro para novembro, número bem próximo ao crescimento (49 mil) da PEA (População Economicamente Ativa), o que explica a taxa.
Até o mês passado, o IBGE previa recuo da taxa desemprego, citando o comportamento histórico. Mas juros altos, crise política e enfraquecimento do nível de atividade afetaram o mercado.
A pesquisa do IBGE também mostrou que o rendimento de mulheres correspondia, em novembro deste ano, a 71% da renda média do trabalho dos homens. Pelos dados do instituto, o rendimento feminino estava em R$ 792,50, enquanto o masculino foi estimado em R$ 1.115,50. A diferença é apenas um pouco menor do que a detectada pela (PNAD) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que abrange todo o país, e não só as seis principais regiões metropolitanas.
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