O desemprego em seis regiões metropolitanas ficou estável em maio em relação ao mês anterior, segundo pesquisa da Fundação Seade/Dieese. Em Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal, a taxa de desemprego se manteve em 15,3%, ficando estável pelo segundo mês consecutivo.
O contingente de desempregados foi estimado em 3.096 mil pessoas, 17 mil a mais do que no mês anterior. A taxa de desemprego aberto (10,9%) e a de desemprego oculto (4,4%) também ficaram estáveis.
A taxa de desemprego total apresentou comportamentos diferenciados segundo as regiões pesquisadas: aumentou em Salvador e Porto Alegre; manteve-se em relativa estabilidade em Belo Horizonte e São Paulo; e declinou no Distrito Federal e Recife.
São Paulo
Depois de três meses em ascensão, o desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu em maio. A taxa apurada pelo Seade/Dieese passou em maio para 14,8%, após os 15% registrados em abril.
A taxa de desemprego aberto variou de 10,9% para 10,8% e a de desemprego oculto, de 4,1% para 4,0%.
O número, no entanto, é superior aos 14,1% registrados em maio de 2008. O contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo caiu em 4 mil, para 1,564 milhão de pessoas.
Só o setor de comércio fechou vagas no mês de maio ante abril na região metropolitana de São Paulo, apresentando corte líquido de mil postos de trabalho. A indústria registrou criação líquida de 30 mil vagas.
O setor de serviços apresentou elevação de 37 mil postos, enquanto a categoria "outros" (que engloba construção civil e serviços domésticos) gerou 49 mil empregos.
Rendimento e salário
De acordo com a pesquisa, em abril o rendimento médio real dos ocupados em São Paulo subiu 0,9% em relação a março e passou a valer R$ 1.253,00. Em março, este valor era de R$ 1.242,00.
O salário médio real avançou 1,6% na região metropolitana de São Paulo em abril, ante março, e atingiu a marca de R$ 1.312,00. Na comparação com abril de 2008, o rendimento médio dos ocupados na região metropolitana de São Paulo caiu 1,9%, pois no mesmo mês do ano anterior valia R$ 1.277,00. A massa rendimentos dos ocupados interrompeu uma sequencia de três meses de queda e apresentou um crescimento de 1,2% em abril ante março.