O desemprego na França chegou a 10,3% no terceiro trimestre de 2012, o maior nível em 13 anos, segundo publicação do escritório de estatísticas INSEE.
A taxa, baseada nos critérios definidos pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), mostrou o tamanho do desafio que enfrenta o presidente François Hollande, enquanto ele tenta reverter a tendência de alta.
A fração de jovens desempregados subiu consideravelmente para 24,9%, ante os 23,6% registrados anteriormente entre a população de até 25 anos de idade. Foi o nível mais alto registrado desde o início da medição, em 1996.
Descontando-se territórios como as ilhas caribenhas da Martinica e Guadalupe, o desemprego no território francês foi de 9,9% no período, 0,1 ponto percentual acima do trimestre anterior.
Isso significa que 2,83 milhões de pessoas estiveram sem trabalho no país, cerca de 3% a mais do que no ano anterior.
Numa medição do Ministério do Trabalho, que não leva em conta os mesmos critérios da OIT, os dados de outubro mostram mais de três milhões de desempregados, o maior índice em 14 anos.
O presidente Hollande prometeu inverter a tendência de altas até o final de 2013. Seu governo luta para combater a queda dos empregos na indústria ao mesmo tempo em que dribla os gastos públicos e aumento de impostos para ajudar a combater a dívida. Tudo isso num cenário em que a economia parou de crescer.
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