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O número de britânicos desempregados caiu nos três meses até agosto, mas o recuo não foi suficiente para baixar a taxa de desemprego.

O relatório do mercado de trabalho mostrou resultados divergentes nesta quarta-feira. Os ganhos regulares médios tiveram expansão de apenas 0,8% nos três meses até agosto - igualando a menor taxa de aumento já registrada.

O Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) disse que o número de britânicos desempregados caiu 18 mil nos três meses até agosto, deixando a taxa de desemprego inalterada em 7,7%. Economistas previam que a taxa cairia para 7,6%.

A taxa de desemprego se tornou um indicador crucial para a trajetória futura da política monetária no Reino Unido. No agosto, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) afirmou que deve esperar até que a taxa de desemprego caia

para 7% antes de considerar o aumento da taxa de juros.

Esta promessa tem como condições a inflação anual e a estabilidade do sistema financeiro.

A última vez que a taxa de desemprego ficou abaixo de 7% foi há mais de quatro anos nos três meses até fevereiro de 2009.

Embora o nível de desemprego pareça estar em uma trajetória de queda constante, muitas pessoas que trabalham no Reino Unido ainda estão enfrentando uma pressão sobre suas receitas.

O crescimento dos ganhos desacelerou novamente, mas a inflação anual está em 2,7%, o que significa que os britânicos estão tendo uma redução salarial em termos reais.

O ONS disse que o número de pessoas que recebem o benefício de busca por emprego caiu 41.700 em setembro, somando 1,35 milhão - a maior queda mensal desde junho de 1997. A taxa de pessoas no programa de auxílio-desemprego recuou para 4,0% da força de trabalho, de 4,1% no mês anterior. A taxa foi a mais baixa desde janeiro de 2009 e ficou abaixo da previsão de 4,2%.

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