| Foto: Foto: Marcos Santos/ USP Imagens/Fotos Públicas

O país tinha 12,707 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em agosto deste ano. Apesar do patamar elevado de desemprego, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Há menos 407 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,1%. O total de ocupados cresceu 1,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,020 milhão de postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,6%, 1,009 milhão de pessoas a mais nessa condição.

Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,6% no trimestre até agosto de 2017 para 12,1% no trimestre encerrado em agosto de 2018.

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O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,1% no trimestre até agosto deste ano, ante 53,6% no trimestre até maio. No trimestre até agosto do ano passado, o nível de ocupação era de 54,0%.

Massa de salários

A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 5,031 bilhões no período de um ano, para R$ 199,852 bilhões, uma alta de 2,6% no trimestre encerrado em agosto de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, puxada pelo aumento no número de pessoas trabalhando.

Na comparação com o trimestre terminado em maio deste ano, a massa de renda real subiu 1,3%, com R$ 2,510 bilhões a mais. No mesmo período, 1,195 milhão de postos de trabalho foram criados.

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados ficou estável na comparação com o trimestre até maio, apenas R$ 1 a menos. Em relação ao trimestre encerrado em agosto do ano passado, a renda média subiu 1,3%, para R$ 2.225, R$ 29 a mais que o salário de um ano antes.

Desalentados

O Brasil tinha 4,754 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em agosto de 2018, segundo os dados da Pnad Contínua.

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O resultado significa 21 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em maio. Em um ano, porém, 555 mil pessoas a mais caíram no desalento.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade -–e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O porcentual de pessoas desalentadas na população de 14 anos de idade ou mais na força de trabalho foi de 4,3% no trimestre encerrado em agosto, ante 4,4% no trimestre terminado em maio. No trimestre até agosto de 2017 o porcentual de desalentados era menor, de 3,9%.