Em fevereiro, mês onde tradicionalmente é observada uma tendência de alta na desocupação, em razão da redução de trabalhos temporários e aumento no número de pessoas procurando trabalho, a taxa de desocupação subiu para 10,1%, ficando 0,9 ponto percentual acima da taxa de janeiro (9,2%), a maior desde maio de 2005. A informação consta da Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE.

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Ainda assim, esta é a menor taxa estimada para o mês de fevereiro desde o início da série da pesquisa, em março de 2002. Na comparação com fevereiro de 2005, quando a taxa ficou em 10,6%, por exemplo, a taxa caiu 0,5 ponto percentual.

O contingente de pessoas com carteira de trabalho assinada ficou estável em relação a janeiro. Entretanto, em um ano, foram criados cerca de 398 mil postos com carteira de trabalho assinada, ou seja, um aumento de cerca de 5,1% em relação a fevereiro de 2005.

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Houve queda de 3,4% no contingente de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada na comparação mensal. Quanto ao rendimento médio real foi estimado em R$ 999,80, registrando aumento de 1,1% na comparação mensal. Em relação a fevereiro de 2005 a recuperação no poder de compra do trabalhador foi de 2,5%.