A taxa de desemprego recuou e ficou em 7,6% em março, contra os 9% registrados no mesmo mês de 2009, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta-feira (29).
Na comparação com fevereiro, quando houve alta de 7,4%, o desemprego ficou praticamente estável.
Os dados analisam a situação de seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.
Segundo o IBGE, esta foi a menor taxa para um mês de março em toda a série da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em 2002.
A taxa de desocupação também foi a menor para um mês de março desde o início da série em cada uma das seis regiões pesquisadas pelo IBGE.
Desocupados e rendimentos
No mês passado, no conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas pelo IBGE, Salvador foi destaque, com nível de desemprego de dois dígitos (11,3%). Na sequência, apareceram São Paulo (8,2%) e Recife (8,1%). No Rio de Janeiro, o indicador ficou em 6,4%, seguido de perto por Belo Horizonte (6,3%). A menor leitura coube a Porto Alegre, onde a taxa de desocupação se situou em 5,9%.
A população ocupada ficou em 21,7 milhões, mesmo patamar de fevereiro e 3,8% maior que em março de 2009, percentual que equivale a 796 mil postos de trabalho a mais.
O número de trabalhadores com carteira assinada, que chegou a 10 milhões no mês, ficou estável em relação a fevereiro e subiu 7,2% em relação a março de 2009. Segundo o IBGE, foram criados no mês 668 mil empregos com carteira assinada em um ano.
De acordo com a PME, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores no mês foi de R$ 1.413,40), alta de 0,4% em relação a fevereiro e avanço de 1,5% em relação aos dados observados há um ano.