Mesmo sem a economia ter mostrado uma reação mais firme no começo deste ano, a taxa de desemprego segue em patamar baixo. Ela ficou em 5,7% em março, nível similar à registrada em janeiro (5,4%) e fevereiro (5,6%) deste ano, segundo dados divulgados nesta pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi a menor taxa para o mês de março desde o início da série do IBGE, em 2002.

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O resultado foi melhor que o esperado pelo mercado. Mediana de 25 previsões feitas por analistas consultados pela agência de notícias Reuters previa uma taxa de 5,9% em março. As estimativas variaram de 5,7% a 6,1%.

Foi estimado em 1,373 milhão o total de pessoas desocupadas no mês passado, recuo de 8,5% em relação a março de 2012 e alta de 1,2% em relação a fevereiro deste ano.

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Já o contingente de pessoas ocupadas nas seis principais regiões metropolitanas do país atingiu 22,922 milhões, alta de 1,2% ante março de 2012 e leve queda de 0,2% em relação a fevereiro.

O emprego com carteira de trabalho assinada cresceu 2,8% na comparação com março de 2012 e retraiu 0,5% ante fevereiro.

Setores

De fevereiro para março, o emprego caiu mais na indústria -que fechou 83 mil vagas de um mês para o outro, o equivalente a uma queda de 2,2%- e o ramo de outros serviços, com retração de 2,4% (menos 100 mil postos de trabalho).

A construção também registrou taxas negativas, com perda de 0,2%.

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O emprego, no entanto, avançou nos ramos de educação, saúde e administração públicas (2%), serviços domésticos (2,3%), serviços prestados às empresas (0,7%) e comércio (0,4%).