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A taxa de desemprego subiu para 8,3% no segundo trimestre deste ano, o maior índice da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012 pelo IBGE. Os cálculos seguem a nova metodologia, em que resultados trimestrais são apresentados mensalmente.

No mesmo período do ano passado, a taxa havia sido de 6,8%. No primeiro primeiro trimestre deste ano, a taxa era de 7,9%.

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O número de desempregados no país cresceu 23,5% no segundo trimestre deste ano, na comparação ao mesmo período do ano passado, um incremento de 1,587 milhão de pessoas. Frente ao primeiro trimestre, o aumento foi de 5,3%, mais 421 mil.

Um sinal de que a maior procura foi a responsável pelo aumento do desemprego é o crescimento da força de trabalho, formada por pessoas empregadas ou desempregadas que estavam efetivamente procurando emprego.

Esse contingente de trabalhadores cresceu 1,8% no segundo trimestre deste ano, em 1,747 milhão de pessoas. São 100,5 milhões de brasileiros formando a força de trabalho do país.

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A procura por emprego cresce, entre outros fatores, com a chegada de jovens ao mercado de trabalho. São pessoas que adiaram a chegada ao mercado apoiadas na renda familiar e que agora precisam trabalhar para complementar o orçamento de casa.

O rendimento real habitual dos trabalhadores foi de R$ 1.882 no segundo trimestre deste ano, queda de 0,5% na comparação ao primeiro trimestre deste ano. Frente ao mesmo período do ano passado houve alta, de 1,4%.

Assim, o pessoal fora da força de trabalho – que tem idade para trabalhar, mas não está empregada e nem procura emprego – encolheu em 307 mil no segundo trimestre deste ano, para 63,5 milhões de pessoas.

A procura por emprego é frustrada, no entanto, pela menor geração de vagas. A população ocupada foi de 92,2 milhões de pessoas de abril a junho deste ano, um incremento de 159 mil pessoas na comparação ao mesmo período do ano passado, ou apenas 0,2% de alta.

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