O Secret, uma rede social que permite anonimato que chegou a ser banida no Brasil, será descontinuado, anunciou nesta quarta-feira (29) a empresa responsável por seu desenvolvimento, após um “desvirtuamento” da ideia inicial.

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“É a decisão mais difícil da minha vida, que me entristece profundamente”, escreveu em comunicado David Byttow, cofundador da companhia sediada em San Francisco e lançada há pouco mais de um ano.

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“O Secret não representa mais a visão que eu tinha quando iniciei a empresa, então acho que é a melhor decisão para mim, para nossos investidores [que serão ressarcidos] e para nossos funcionários.”

O aplicativo, que permitia compartilhamento de imagens e de textos sem a necessidade de identificação, foi proibido temporariamente no Brasil após um juiz do Espírito Santo determinar que ele violava o Marco Civil na questão do anonimato.

Escolas particulares paulistanas buscaram coibir o uso do app por seus alunos, já que o software podia ser usado para bullying e para divulgação de informações e imagens privadas sem autorização.

Segundo o anúncio, o Secret, que será encerrado “gradualmente nas próximas semanas”, chegou a 15 milhões de usuários mundialmente.

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Os investimentos recebidos foram de US$ 35 milhões.

Houve uma reforma no app em dezembro último, quando o software -disponível para Android e iPhone- se tornou basicamente uma ferramenta de bate-papo que permitia anonimato.