Cara, "microeólica" ainda não compensa
Curitiba está no mapa da geração eólica brasileira. A capital paranaense aparece na relação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entre as cidades que sediam usinas em operação no país. O projeto em questão, no entanto, fica em Barra Velha (SC) e gera energia suficiente para abastecer apenas uma residência. Trata-se da usina IMT, da empresa Electra Power.
A instalação do aerogerador foi uma tentativa da empresa paranaense de trazer a tecnologia de microgeração eólica para o Brasil. "O aerogerador funciona fora da rede, com geração autônoma. Há cerca de um ano importamos dois aerogeradores de eixo vertical da empresa japonesa Sinfonia Technology, com financiamento do banco Sumimoto. O aparelho foi instalado em um posto de gasolina na BR-101. Nesse caso, ele entra com geração complementar", explica o responsável técnico da Electra, Álvaro Augusto de Almeida.
O projeto piloto, no entanto, foi deixado de lado por conta do alto custo do aparelho R$ 130 mil em relação à baixa capacidade de geração, e o segundo gerador não chegou a ser instalado. "Ficou muito caro e por enquanto não compensa. O gerador foi instalado como forma de divulgar a marca "Electra Energy" e também como forma de mostrar o potencial futuro desse tipo de equipamento no Brasil, que talvez possa se viabilizar em um segundo momento", completa. (ACN)
A força do vento será lembrada hoje em mais de 30 países como alternativa para geração de energia elétrica limpa e sustentável. O Dia Mundial do Vento (Global Wind Day), evento internacional que ocorre todo dia 15 de junho, promoverá atividades de conscientização para incentivar o uso da energia eólica como substituta a outras fontes poluentes e não renováveis.
Países como Áustria, Austrália, Japão, Canadá, Alemanha, Ucrânia e Estados Unidos, além dos vizinhos Chile e Uruguai vão organizar peças de teatro ao ar livre, oficinas de construção de pipas, visitação a usinas eólicas além de feiras de emprego no setor. Já no Brasil, país com potencial de geração eólica de 272 terawatts-hora por ano o equivalente a 20 vezes a energia gerada por Itaipu , a data passará ao vento.
Com 51 usinas instaladas e potencial próximo a 1 gigawatt, o país não terá qualquer evento alusivo à data. Atualmente, a participação da produção eólica na matriz energética brasileira é de apenas 0,8%. Mesmo assim, esse tipo de geração vem ganhando importância desde que o governo passou a realizar leilões para a negociação de energia eólica, atraindo novos investimentos e incentivando a criação de um parque industrial para produção de turbinas no país.
A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), entidade que representa a indústria eólica no país, "lembra" da ocasião apenas em uma nota em seu site. O Dia Mundial do Vento é organizado desde 2007 pela Associação Europeia de Energia Eólica (Ewea) e pelo Conselho Global de Energia Eólica (Cwec).
Desde então, a data também passou a ser celebrada em outros países na última edição, foram mais de 220 eventos organizados em 30 países, nos cinco continentes. Entre os destaques desta edição estão a abertura das portas do Museu de Tecnologia Alemã, em Berlim, para uma exposição dedicada à energia eólica e um anúncio no "New York City of WindMade" uma iniciativa que visa desenvolver uma etiqueta do consumidor para empresas e produtos que usam energia eólica.
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