O total de desempregados em sete regiões pesquisadas do país foi estimado em 2,29 milhões de pessoas, 57 mil a mais do que no mês de dezembro, de acordo com dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo a entidade, a taxa de desemprego passou de 10,1% em dezembro para 10,4% em janeiro.

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A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu de 10,1% em dezembro para 10,5% em janeiro, o que foi avaliado como um comportamento incomum para o período do ano pelos economistas da Fundação Dieese e Seade. Segundo os técnicos, isso foi um reflexo da elevação do desemprego aberto de 7,4% para 8,0%, enquanto o desemprego oculto baixou de 2,7% para 2 5%.

Rendimento

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O rendimento médio real dos ocupados caiu 0,5%, para R$ 1.528, em dezembro ante novembro, na região metropolitana de São Paulo. No mesmo período e região, houve queda de 0,9% no rendimento médio real dos assalariados, para R$ 1.526. Este foi o segundo mês seguido de queda, segundo dados divulgados nesta quarta pela PED.

De acordo com a pesquisa, na região metropolitana de São Paulo a massa de rendimentos de ocupados continua em expansão na comparação de 12 meses, pois subiu 0,5% entre os ocupados e aumentou 0,4% para os assalariados. Segundo os técnicos responsáveis pela pesquisa, esses dois aumentos foram motivados pelo incremento do nível de ocupação no período, o que mais que compensou a retração do rendimento médio.

A sondagem apontou que o total de desempregados da região metropolitana de São Paulo em janeiro foi projetado em 1,124 milhão de pessoas. Esse total superou o número de 988 mil de cidadãos sem ocupação registrado em dezembro. A taxa de participação reduziu de 63,6% para 63,1% no período.