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Consumo

Dieese: valor da cesta básica recua em 18 capitais

No acumulado dos primeiros oito meses de 2014, 13 capitais apresentaram alta no valor da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Florianópolis (6,67%), Aracaju (6,34%) e Recife | Gilberto Abelha / Jornal de Londrina
No acumulado dos primeiros oito meses de 2014, 13 capitais apresentaram alta no valor da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Florianópolis (6,67%), Aracaju (6,34%) e Recife (Foto: Gilberto Abelha / Jornal de Londrina)

O valor da cesta básica caiu em agosto em todas as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), repetindo o comportamento observado em julho. De acordo com a Pesquisa Mensal da Cesta Básica de Alimentos, as maiores quedas foram registradas em Manaus (-7,69%), Aracaju (-3,84%) e Fortaleza (-2,96%). O menor recuo foi observado em Vitória (-0,48%).

Florianópolis foi a cidade onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 340,62). O segundo maior preço foi observado em São Paulo (R$ 337,80), seguida por Vitória (R$ 329,13). Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 230,52), Salvador (R$ 266,34) e João Pessoa (R$ 268,87).

No acumulado dos primeiros oito meses de 2014, 13 capitais apresentaram alta no valor da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Florianópolis (6,67%), Aracaju (6,34%) e Recife (5 93%). As principais reduções foram verificadas em Campo Grande (-4,29%), Belo Horizonte (-2,80%) e Manaus (-1,95%). Em 12 meses 15 cidades tiveram alta - Manaus, Aracaju e Campo Grande foram na contramão.

Em agosto, os recuos dos preços da cesta básica foram influenciados principalmente pelas quedas de óleo de soja, batata, feijão, tomate e farinha de mandioca nas regiões Norte e Nordeste. Por outro lado, carne (produto de maior peso na cesta) e leite começaram a mostrar elevação na maior parte das cidades pesquisadas. "A baixa oferta tem pressionado o preço da carne no atacado e o valor no varejo já começa a indicar tendência de alta, principalmente porque a carne inicia o período de entressafra", diz o relatório do Dieese.

Salário mínimo

Com base no custo apurado para a cesta mais cara, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor do salário mínimo em agosto deveria ser de R$ 2.861,55, ou seja, 3,95 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em julho, o mínimo necessário era maior, equivalendo a R$ 2.915,07, ou 4,03 vezes o piso vigente. Em agosto de 2013, ficava em R$ 2.685,47, ou 3,96 vezes o mínimo da época.

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