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Câmbio

O ânimo gerado em torno da disputa presidencial garantiu um novo dia de alívio no mercado de câmbio. Assim, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou a sexta-feira com desvalorização de 0,84% sobre o real, cotado em R$ 2,249 na venda. Já o dólar comercial encerrou o dia em baixa de 0,48%, para R$ 2,250.

A disputa presidencial voltou a determinar o rumo do mercado financeiro ontem. Diante da queda nas intenções de voto na presidente Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa Datafolha, as ações de estatais dispararam e catapultaram a Bolsa brasileira.

Com isso, o Ibovespa, principal índice do mercado nacional, fechou com forte valorização de 3,04%, aos 53.128 pontos. É a maior alta diária desde 27 de março e a pontuação mais alta desde 19 de maio. Na semana, o índice deu um salto de 3,69%, o maior desde o período entre 24 e 28 de março, e interrompeu uma sequência de duas quedas semanais.

"É a mesma reação que temos visto sempre: se a Dilma cai, o mercado gosta", diz Paulo Gala, estrategista da Fator Corretora. Isso porque, segundo o analista, os investidores estão insatisfeitos com o uso das estatais como instrumento político e, nesse cenário, uma mudança de governo anima.

Em relação a maio, data do levantamento anterior, Dilma variou de 37% para 34%. Desde fevereiro, já caiu dez pontos porcentuais. Os candidatos da oposição, porém, variaram negativamente no levantamento.

Desde que começaram a ser divulgadas pesquisas apontando perda de espaço da presidente Dilma Rousseff na corrida pelo Planalto, em março, o mercado de ações nacional, que caía e acentuava a queda iniciada no ano anterior (de 15,5%), mudou de tendência. Agora, o Ibovespa já sobe 3,15% em 2014.

As ações preferenciais (sem direito a voto) e ordinárias (com direito a voto) da Petrobras estão entre as três que mais subiram no dia. Outras estatais também dispararam. Os papéis do Banco do Brasil tiveram ganho de 5,31%, a R$ 24,40. Já a Eletrobras viu suas ações preferenciais e ordinárias avançarem.

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