A governante se reuniu na capital belga com o primeiro-ministro interino da Bélgica, Yves Leterme| Foto: Reuters

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira em Bruxelas que os ajustes fiscais drásticos só servem para "aprofundar" a estagnação da economia, a perda de oportunidades e o desemprego.

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A governante se reuniu na capital belga com o primeiro-ministro interino da Bélgica, Yves Leterme, antes de participar de um jantar de trabalho que marcará o início da quinta cúpula entre a União Europeia (UE) e Brasil.

Dilma lembrou a crise da dívida que afetou os países latino-americanos na década de 1980, e afirmou que "na época, os ajustes fiscais extremamente recessivos só aprofundaram o processo de estagnação, perda de oportunidades e desemprego".

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"Dificilmente se sai da crise sem aumentar o consumo, o investimento e o nível de crescimento da economia", avaliou.

A presidente relembrou as dificuldades econômicas que o Brasil enfrentou durante os anos 1980 e 1990, com "perdas bastante significativas" em diferentes áreas.

Segundo seu ponto de vista, é importante que os países "levem a população em conta durante neste período de crise, para que sofra o menos possível, sobretudo no que se refere ao desemprego".

Além disso, Dilma afirmou que o Brasil fará "tudo o que for necessário" para diminuir o impacto da crise em sua economia interna.

A situação econômica do país e da UE fará parte das discussões que Dilma manterá a partir desta noite com os presidentes do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

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