A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, revelou nesta segunda-feira (1º) que o governo federal, por meio da Eletrobrás, pode utilizar o etanol como fonte de geração de energia elétrica em pequenas comunidades da Amazônia, em substituição ao diesel. "Para evitar que se queime diesel na Amazônia, queremos queimar etanol", explicou a ministra, que atribuiu a iniciativa a um projeto já realizado pela Vale Energia, subsidiária da Vale.
"Nós avaliamos, a partir do Sistema Eletrobrás, adotar isso em sistemas isolados de geração na Amazônia, já que é impossível levar redes de transmissão para comunidades que estão isoladas", comentou a ministra, após participar da abertura do Ethanol Summit, em São Paulo.
A ministra avaliou que o preço do petróleo seguirá em patamares bem maiores que os observados em 1999 e 2000, quando a cotação era de US$ 11 o barril, graças a uma demanda forte pelo consumo do combustível fóssil. "Hoje a demanda segue, a China, por exemplo recompõe estoques", afirmou.
Dilma ratificou no evento que o governo brasileiro é parceiro dos produtores de álcool no País, "porque considera que esse setor fará diferença no futuro e que nós seremos um país mais rico porque temos uma cadeia forte", concluiu a ministra, após citar uma série da ações de socorro ao setor após a crise econômica mundial, entre elas a liberação de crédito.
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