A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o chamado "Banco dos Brics", Dilma Rousseff (PT), negou que os recursos destinados pelo banco ao Rio Grande do Sul (RS) tenham sido aprovados no governo Bolsonaro.
No dia 14 de maio, Dilma anunciou o envio de US$ 1,11 bilhão, o equivalente a R$ 5,75 bilhões, para ajudar o estado a se recuperar dos estragos causados pelas enchentes.
Dois dias depois do anúncio, um levantamento feito pelo Poder 360 mostrou que mais da metade do montante já estava previsto para ser enviado ao Rio Grande do Sul. Segundo o Poder 360, a quantia foi acertada em contratos assinados pelo banco e o governo federal de 2020 a 2023.
Pelas redes sociais, nesta terça-feira (21), Dilma negou que o valor seja oriundo de contratos anteriores a 2023.
“Ao contrário do que insinuam expoentes da extrema-direita brasileira, os recursos anunciados há uma semana por Dilma Rousseff não foram aprovados na vigência do governo Bolsonaro. As operações para a concessão de empréstimo são bem mais recentes. A mais antiga é de novembro de 2023. A mais nova, de março deste ano”, disse a presidente do banco em uma publicação feita por sua assessoria na rede social X.
Segundo o comunicado, o Brics enfrentava graves problemas até Dilma assumir a presidência da instituição.
“Sob a gestão anterior, conduzida pelo indicado à presidência do Banco dos Brics pelo governo Bolsonaro, o NDB não fez nenhuma emissão de títulos no mercado de capitais em dólar durante 15 meses — de dezembro de 2021 a março de 2023. Os títulos em yuan também não foram emitidos ao longo de sete meses [...] Foi apenas sob a direção de Dilma Rousseff que o NDB superou a restrição de liquidez. Desde sua chegada, o banco voltou ao mercado de capitais inúmeras vezes”, diz outro trecho da nota.
Governo promete reforma, mas evita falar em corte de gastos com servidores
Idade mínima para militares é insuficiente e benefício integral tem de acabar, diz CLP
“Vamos falar quando tudo acabar” diz Tomás Paiva sobre operação “Contragolpe”
Boicote do Carrefour gera reação do Congresso e frustra expectativas para acordo Mercosul-UE
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast