Tanques de combustíveis em refinaria da Petrobras:adoção de “gatilho” para aumento será definida no dia 22| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A presidente Dilma Rousseff negou que tenha emitido opinião a respeito de mecanismos de reajustes de preços de combustíveis. Reportagem publicada no sábado pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmou que a presidente avalizou a concessão de um "gatilho" para reajustar os preços dos derivados de petróleo "duas ou três vezes por ano".

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Comunicado emitido pela assessoria da Presidência da República afirma que as informações são "infundadas". "De fato, nenhum documento sobre esse tema sequer chegou à Presidência da República. É, portanto, especulação todas as reportagens que apontam sobre definição de assunto não discutido", informou a assessoria.

A reportagem afirmava que o objetivo do gatilho seria garantir "previsibilidade" aos planos de negócios da Petrobras, atribuindo a informação a um auxiliar presidencial. Segundo o jornal, o apoio da presidente ao plano da empresa representaria uma vitória da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, na disputa em torno do tema com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que preside o Conselho de Administração da estatal.

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No fim de outubro, a diretoria da Petrobras submeteu ao conselho uma nova política de preços que prevê reajustes automáticos e periódicos de combustíveis. A metodologia deverá ser aprovada ou rejeitada até 22 de novembro, para quando está prevista a próxima reunião dos conselheiros.