A presidente Dilma Rousseff disse hoje, durante a visita oficial à China, esperar que o mix de exportações do Brasil para a segunda maior economia do mundo seja ampliado para além das matérias-primas, incluindo bens de alta tecnologia e de maior valor agregado. "Atualmente, o comércio entre o Brasil e a China está concentrado em matérias-primas como minério de ferro e soja o que não é ruim", afirmou, durante um fórum com líderes empresariais de ambos países. "Mas um comércio mais diversificado é o único caminho para dar sustentação a uma relação comercial de longo prazo", observou.
Os dois países devem buscar mais oportunidades de cooperação em áreas como as de serviços e infraestrutura, disse a presidente. Dilma afirmou ainda esperar que o Brasil possa exportar mais bens, como aeronaves e automóveis, para a China. Ela observou que o Brasil é o sexto maior produtor de automóveis no mundo em termos de produção anual. A China, por sua vez, pode explorar oportunidades na construção de trens de alta velocidade no Brasil, entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
Em resposta aos comentários de Dilma, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, disse que o país considera positivo a exportação de bens de maior valor agregado do Brasil para o país.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião