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Personalidade

Economistas premiam Dilma Rousseff com título de “Mulher Economista” do ano

Dilma Rousseff
Alvo de impeachment em 2016 por crime de responsabilidade, Dilma recebeu honraria de entidade de economistas. (Foto: Ricardo Maldonado Rozo/EFE)

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi premiada com o título de “Mulher Economista 2023”, uma honraria entregue pelos conselhos Federal e Regional de Economia (Sistema Cofecon/Corecons) a profissionais da área que se destacam em suas funções. A decisão foi tomada no último sábado (9) durante uma sessão plenária das entidades.

A entidade afirma que a escolha de Dilma como “Mulher Economista 2023” se deu pelo “reconhecimento do seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil”. A ex-presidente foi impedida de continuar no cargo em 2016 pelo crime de responsabilidade pela prática das chamadas “pedaladas fiscais” e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso.

“Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos Brics, ex-presidente do Brasil e renomada economista, foi escolhida por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”, explica a entidade em nota.

Segundo o Cofecon/Corecons, a escolha de Dilma para receber a honraria se deu em quatro fases, com a indicação pelos conselheiros fiscais, elaboração de uma lista décupla, votação para reduzir a uma lista tríplice e a votação secreta em plenário.

A entidade afirma, ainda, que a premiação à Dilma destaca a “importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social”.

Além de Dilma, também já receberam o prêmio as economistas Tania Bacelar, Esther Dweck (atual ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e Denise Lobato Gentil.

Dilma assumiu, neste ano, o cargo de presidente do Banco dos Brics por indicação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que articulou a saída antecipada de Marcos Troyjo, indicado por Jair Bolsonaro (PL) e que acabou renunciando no começo do ano. O mandato dele terminaria apenas em 2025.

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