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Presidente

Dilma volta a atacar taxas de juros dos bancos

A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar as altas taxas de juros praticadas pelos bancos e afirmou que governo quer um "crescimento constante, equilibrado e que a inflação esteja sob controle".

Em seu discurso na abertura da 14ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília, Dilma afirmou ainda que as taxas são "incompatíveis" com as taxas praticadas internacionalmente e "comprometem o crescimento do país". A presidente disse que o país têm três principais entraves que precisam ser vencidos: as altas taxas de juros, a valorização cambial e a carga tributária mal distribuída. Para ela, os "três entraves funcionam como uma barreira" que impede o crescimento do país. Dilma disse ainda que "o Brasil é um dos países que tem mais capacidade de melhorar o seu perfil de renda desde que haja vontade política pra isso" e destacou os programas sociais adotados pelo governo para ampliar a distribuição de renda.

Antes do discurso de Dilma, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, João Carlos Coser, fez elogios à postura adotada pela presidente contra os juros elevados. "No dia 1º de maio, quando ouvi a mensagem da presidente Dilma, fiquei muito orgulhoso de ver a senhora presidente do país fazer um enfrentamento com os banqueiros para buscar a redução da taxa de juros [....] Para ser a nação que nós almejamos, para que o cidadão possa comprar um carro, uma máquina, reformar sua casa, comprar seu apartamento, precisa ter juros dignos de uma nação do tamanho do país", afirmou Coser.

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