O diretor do Banco Central (BC) Luiz Awazu Pereira reforçou ontem o discurso de seu chefe, Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária fará "o que for necessário" para a inflação voltar à meta de 4,5% até o fim de 2016 e reconheceu a importância de a política econômica ser "pragmática" e adotar as mudanças necessárias, sobretudo em relação às contas do governo. A sinalização de que o BC fará o necessário para reduzir a inflação dos próximos dois anos tem sido lida por analistas como disposição de subir a taxa básica de juros (a Selic, hoje em 11,75%), mas Awazu também reforçou que uma alta da inflação no curto prazo já é esperada, por conta da recomposição de preços administrados e do impacto da alta do dólar.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião