As mídias removíveis – apesar da tenaz resistência do disquete (1,44 MB de capacidade é quase um anacronismo hoje) – também estão na dança da engorda de capacidade. A grande briga das novas mídias é entre o HD-DVD (defendido, entre outras, pela Toshiba) e o Blu-Ray (defendido, entre outras, pela Philips). Rudy Provoost, CEO da Philips Consumer Electronics, mostrou na última IFA (feira de eletroeletrônicos) em Berlim trechos de filmes no formato, com altíssima qualidade de imagem, e avisou que não se pode perder tempo quando o assunto é refinar cada vez mais a experiência digital em casa. "Em 2008, 80% das TVs na Europa serão "flat" e de alta definição", avisou.

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O espaço dos novos disquinhos deixa os 4,7GB do atual DVD no chinelo: vai de 15GB a 50GB, dependendo das camadas. Aliás, um Blu-Ray de camada sêxtupla pode chegar a 200GB, num ou dois lados. A TDK anunciou ter desenvolvido este formato em modo experimental, no qual caberiam 18 horas de vídeo em alta definição. Uns nove filmes. Compare: num disco de 50GB, entraria quase um dia inteiro (23 horas) de filmes em definição normal. Já o HD-DVD chega a 45GB ou 90GB em camada tripla. O interessante sobre esses formatos é que um mesmo disco pode ser híbrido, contendo os formatos turbinados e o nosso formato DVD caseiro, possibilidade que agrada a gregos e troianos.

Enfim, o espaço digital é grande, e provavelmente sem limites, mas o espaço em papel é limitado, portanto temos de terminar nossa conversa aqui.

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