"Genérico"

Comércio vende bastões mais simples a partir de R$ 70

Em Curitiba, o "pau de selfie" de outras marcas, ainda não homologado, é vendido por preços que variam de R$ 70 a R$ 110, segundo pesquisa da Gazeta do Povo junto a comerciantes. Os modelos são comercializados principalmente em lojas de produtos eletrônicos, informática ou material fotográfico.

O apetite dos consumidores fez alguns comerciantes ficarem sem estoque. Lojas como a Infocell, que vende produtos eletrônicos e celulares, estão esperando novas remessas do produto, confiando que o interesse dos clientes vá seguir alto. Outras, como a Diafilme, fez uma encomenda ao distribuidor e passará a oferecer o produto, diante da demanda recorrente.

O "pau de selfie" também é vendido nas principais lojas virtuais do país, como Americanas, Submarino e Extra. Chamados por nomes como "monopod", "kit selfie" e "bastão retrátil", variam entre R$ 69,90 e R$ 145, conforme o modelo, com frete a incluir.

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Uma das "febres" desse verão, o cabo que serve como extensor e disparador de fotos para câmeras digitais e telefones celulares – popularmente chamado de "pau de selfie" – está movimentando o mercado. O único bastão homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da marca australiana KaiserBaas, está à venda há menos de dois meses. O produto já responde por cerca de 80% das vendas da loja virtual da CRE8 Brasil, empresa de Florianópolis que distribui o "pau de selfie" no país e comercializa outros 16 acessórios para fotografia.

As vendas da primeira metade de janeiro já superaram as de todo o mês de dezembro. "É uma tendência mundial. Chegamos na hora certa e com o produto certo", diz o gerente de produtos da distribuidora, Jean Felipe Rigo. Ele conta que a ideia de trabalhar com o bastão no Brasil surgiu dos bons resultados da matriz, na Austrália, onde o produto foi lançado primeiro.

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A distribuidora, segundo Rigo, tem recebido contatos frequentes de grandes redes varejistas, com encomendas de até 5 mil unidades. A empresa trabalha com a expectativa de que o "selfie stick", nome oficial do objeto, siga em alta. "É um produto que tem muito espaço para crescer. Neste ano, ainda temos o Carnaval. E esperamos que ele siga forte pelo menos até o verão de 2016."

O cabo australiano – compatível com celulares que rodam os sistemas operacionais iOS e Android – custa a partir de R$ 200. Oferecem concorrência ao produto as versões sem homologação, vendidas no comércio popular. "A gente considera que os selfie-sticks chineses são um produto diferente do nosso: mas haverá quem compre no camelô e também quem busque algo com mais qualidade e garantia no pós-venda", diz.

A homologação junto à Anatel, concluída no fim do ano passado, foi feita porque o produto utiliza o sistema de bluetooth– que é uma interface emissora de sinais radioelétricos – para acionar o disparador de fotos. Em nota, a Anatel informa que "todo produto/objeto que possui um dispositivo de radiocomunicação é passível de certificação e homologação".