A dívida combinada dos 17 países da zona do euro como porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco diminuiu no terceiro trimestre de 2011, embora tenha aumentado nos três países que receberam ajuda internacional. As informações destacam a dificuldade de reduzir o nível de dívida por meio de programas de austeridade que prejudicam o crescimento econômico e demoram para eliminar déficits orçamentários ainda altos.

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Segundo a Eurostat, a dívida na zona do euro ficou em 87,4% do PIB no fim do terceiro trimestre, levemente abaixo de 87,7% no fim do segundo trimestre, porém acima de 83,2% no fim do terceiro trimestre de 2010. Houve amplas variações entre os países membros do bloco. Enquanto na Estônia a dívida do governo equivalia a 6,1% do PIB, na Grécia ela era de 159,1% do PIB, acima de 154,7% no segundo trimestre e de 138,8% no terceiro trimestre de 2010.

O aumento da dívida da Grécia ajuda a explicar porque a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) têm insistido em um desconto sobre o valor dos bônus gregos como uma condição para oferecer um segundo pacote de ajuda ao país. Os investidores estão se tornando mais preocupados com a possibilidade de perdas com a dívida de Portugal também serem necessárias para levar o país de volta a um caminho sustentável. A dívida portuguesa subiu para 110,1%, de 106,5% no segundo trimestre e 91,2% um ano antes.

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Assim como Grécia e Portugal, o governo da Irlanda depende de recursos da UE e do FMI. A dívida do país subiu para 104,9% do PIB, de 102,3% no segundo trimestre e 88,4% um ano antes. Por outro lado, a dívida da Itália diminuiu e a da Espanha ficou estável.

Entre os países de fora da zona do euro, a dívida da Hungria aumentou para 82,6% do PIB no terceiro trimestre do ano passado, de 77,7% no segundo trimestre e 82,4% no terceiro trimestre de 2010, e a do Reino Unido cresceu para 85,2% do PIB, de 83,9% no segundo trimestre e 78,3% um ano antes. As informações são da Dow Jones.