Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Contas públicas

Dívida do governo em títulos cresce R$ 11 bi em apenas um mês

Brasília – A dívida pública do governo em títulos públicos subiu R$ 11 bilhões em apenas um mês. Entre fevereiro e março, o crescimento foi de 1,1% e a dívida mobiliária chegou a R$ 1,021 trilhão. O aumento ocorreu mesmo com o resgate líquido – quando os resgates superam as emissões de novos papéis – de R$ 3,1 bilhões, segundo nota conjunto do Tesouro Nacional e do Banco Central.

No mês passado, a parcela da dívida que é atrelada à Selic, também chamada de pós-fixada, caiu de 50,95% do total para 49,55% do total. Para dar mais previsibilidade aos pagamentos, é importante para o governo reduzir esse tipo de dívida.

Já a parcela da dívida prefixada ficou em 28,75% em fevereiro, contra 27,88%. Nesse tipo de papel, é possível saber antes o quanto se vai pagar no vencimento dos títulos.

Em relação à dívida indexada a índices de preços, o total ficou em 21,23%, contra 20,46% em fevereiro. O montante da dívida atrelado ao dólar agora está negativo em 1,59%, levando em conta as operações de "swap reverso" – o governo paga juros e, em troca, recebe a variação do dólar. Com isso, o governo tem créditos a receber em dólar.

Prazos

No mês passado houve uma pequena elevação no prazo médio das emissões, que passou de 55 meses em fevereiro para 55,2 meses em março. Segundo a nota, esse aumento foi possível pela emissão de títulos indexados a índices de preços com prazos mais longos. O prazo médio do estoque caiu de 29,5 meses para 29,3 meses.

Já a parcela da dívida que vence no curto prazo – em até 12 meses – passou de 38,4% para 40,1%.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.