A dívida mobiliária federal interna (em títulos públicos) cresceu 0,5% em janeiro, fechando o primeiro mês do ano em R$ 984,93 bilhões. O aumento foi decorrente dos juros que corrigem o endividamento, que poderia ter subido ainda mais caso o governo não tivesse feito um resgate líquido de R$ 7 bilhões no período.
A parcela da dívida corrigida pela taxa Selic fechou janeiro em 49,5% do estoque - menor percentual desde novembro de 2001. Em dezembro de 2005, os títulos indexados à taxa básica de juros correspondiam 51,8% da dívida. A queda em janeiro ocorreu porque o Tesouro Nacional fez um resgate líquido de R$ 27,1 bilhões em LFTs.
Em janeiro, o governo conseguiu não apenas zerar a exposição cambial da dívida pública, mas ficar com um crédito em moeda estrangeira. No primeiro mês do ano, a parcela do endividamente exposta à variação cambial ficou em -0,6% do estoque, contra 1,2% em dezembro de 2005.