Balança comercial brasileira tem déficit US$ 1,35 bi na quarta semana de novembro

A balança comercial brasileira voltou a registrar déficit na quarta semana de novembro, de 1,35 bilhão de dólares, por conta da queda de quase 25% nas exportações, enquanto as importações subiram 18,%, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Entre os dias 18 e 24 deste mês, as exportações somaram 4,151 bilhões de dólares e as importações, 5,501 bilhões de dólares. Na semana entre os dias 11 e 17, a balança tinha registrado superávit de 808 milhões de dólares.

A queda de 24,8% nas exportações sobre as três primeiras semanas do mês se deve ao recuo de 32,3% dos embarques de produtos básicos, como carne de frango e bovina, milho em grão; à queda de 23,6% das vendas de semimanufaturados e de 16,5% dos manufaturados.

Já a alta das importações, na mesma comparação, refletiu o aumento das compras de combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos e automóveis, entre outros.

Com esse resultado, o saldo da balança comercial em novembro está positivo em 374 milhões de dólares, com exportações somando 15,192 de dólares e as importações, 14,818 bilhões de dólares.

No acumulado do ano até a quarta semana de novembro, as exportações somam 215,663 bilhões de dólares e as importações, 217,118 bilhões de dólares. O saldo comercial está negativo em 1,455 bilhões de dólares no ano.

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O estoque total da dívida mobiliária federal subiu 1,69% em outubro ante setembro, para R$ 2,023 trilhões, o maior da série histórica, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25). No mesmo período, a dívida pública interna cresceu 1,91%, atingindo R$ 1,934 trilhão , devido a emissões líquidas de títulos públicos federais no valor de R$ 18,62 bilhões e apropriação de juros de R$ 17,53 bilhões. Do total das emissões feitas no mês passado, o Tesouro emitiu R$ 2,350 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Em relação à composição da dívida, os títulos prefixados atingiram 40,74% do total, ante 40,36% em setembro. Os papéis corrigidos pela inflação somaram 35,04% do total, ante 35,10% no mês anterior. Já os títulos atrelados aos juros básicos ficaram em 19,95% do total, menor que os 20,0% no mês anterior. Entre os detentores dos papéis, a participação dos investidores estrangeiros caiu em outubro para 16,91%, frente 17,22% em setembro.

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Em outubro, o estoque da dívida externa ficou em R$ 88,85 bilhões. No mês passado, o governo realizou a primeira emissão soberana externa desde maio, captando US$ 3,2 bilhões com o Global 2025, operação que pagou o maior spread em quatro anos em títulos soberanos.

Dívida Federal deve encerrar ano dentro da meta

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, afirmou nesta segunda-feira (25) que a Dívida Pública Federal (DPF) deve fechar 2013 dentro das bandas fixadas no Plano Anual de Financiamento (PAF), de R$ 2,1 trilhões a R$ 2,240 trilhões.

Ele também espera que a participação dos papéis prefixados no estoque da dívida se enquadre nas metas do PAF até o final do ano, perto da banda mínima de 41%. No entanto, a fatia para os papéis atrelados à Selic pode ficar fora da banda. "Nossa expectativa é que se aproxime dos 19% até o final do ano. Um pouco abaixo ou acima dependendo das emissões em novembro e dezembro", afirmou. A banda para os títulos remunerados pela Selic é entre 14% e 19%.