A dívida pública federal alcançou R$ 1,90 trilhão em setembro, uma alta de 2% em relação ao mês anterior. A alta veio depois de duas quedas consecutivas, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional. Em agosto, ela somava R$ 1,86 trilhão. Segundo o governo, o aumento na dívida ocorreu, sobretudo, devido às emissões líquidas de papéis que totalizaram R$ 23,74 bilhões. Fernando Garrido, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, explicou que, dentro desse valor, está a emissão de R$ 21,1 bilhões para capitalizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Além disso, as despesas com juros totalizaram R$ 13,4 bilhões.
"Os bancos públicos têm direcionamentos específicos. Eles têm algumas funções diferentes de bancos privados, como o custeio da safra agrícola e o financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida. Não são exercidas pelos bancos privados. O empréstimo foi para financiar esse tipo de programa", afirmou.
O maior movimento ocorreu na dívida interna, com uma alta de 2,09% em setembro, para R$ 1,816 trilhão. A dívida externa, por sua vez, cresceu 0,57%, para R$ 88,93 bilhões. A expectativa do governo é que, no fechamento do ano, a dívida pública fique entre R$ 1,95 trilhão e R$ 2,05 trilhões. Em 2011, ela subiu 10%, para R$ 1,86 trilhão.
O coordenador destacou que a composição da dívida pública continua numa trajetória de melhora, com prazos mais longos. "Isso se reflete em menores custos para a dívida pública, representando uma melhoria para a economia do país como um todo", disse.
O programa de compra de títulos da dívida pública por pessoas físicas, o Tesouro Direto, ganhou 3,6 mil participantes em setembro. Com isso, o total de investidores chegou a 317.532, o que representa um aumento de 20,44% em 12 meses. Ao todo, as vendas de títulos por meio do programa atingiram R$ 220,20 milhões no mês passado
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