A dívida pública federal atingiu R$ 1,285 trilhão em abril. Deste total, R$ 1,151 trilhão corresponde à divida mobiliária federal interna (em títulos públicos) enquanto o restante - R$ 134 bilhões - equivale à dívida externa. Segundo dados do Tesouro Nacional divulgados nesta terça-feira, a dívida mobiliária subiu 0,77% em relação a março devido principalmente a juros que somaram R$ 10,8 bilhões. Já a dívida externa registrou queda de 0,85% devido à valorização do real no mês e também a um resgate líquido de papéis.
A composição da dívida mobiliária piorou em abril. Isso porque a participação dos títulos corrigidos pela Selic no estoque subiu de 36,53% em março para 37,02% no mês passado, resultado de uma emissão líquida de R$ 4,85 bilhões no período. Já a parcela com remuneração prefixada teve redução de 37,26% para 36,17% devido a um resgate líquido de R$ 13,3 bilhões. O governo trabalha para aumentar a participação dos prefixados na dívida, uma vez que esse tipo de papel dá maior previsibilidade sobre os resgates. No entanto, abril é um mês chamado "cabeça de trimestre". Nele, estão concentrados os vencimentos de papéis prefixados, o que obriga o Tesouro a fazer mais resgates e, com isso, afetar a composição da dívida.
O perfil da dívida também está sendo afetado pelo câmbio. Para tentar conter a valorização do real em relação ao dólar, o Banco Central tem feito leilões do chamado "swap cambial reverso". Isso significa que instituições financeiras que compram esses contratos recebem como remuneração a taxa de juros. Já o BC, que vende os papéis, ganha a variação cambial do período de validade dos contratos. Quando se consideram as operações de swap na dívida, a parcela do estoque corrigida pela Selic passa de 38,75% em março para 39,57% em abril.
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