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Dívida pública federal diminui 0,80% em julho e soma R$ 6,14 trilhões

Ministério da Fazenda
Leve queda na dívida pública federal ocorreu por conta do cenário externo nos EUA e na China, além da expectativa pela reunião do Copom. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Dívida Pública Federal brasileira registrou uma queda de R$ 49,24 bilhões (-0,80%) em termos nominais e encerrou o mês de encerrando julho em R$ 6,14 trilhões, comparado a junho. O Relatório Mensal da Dívida, divulgado pelo Tesouro Nacional na terça (29), destacou que esse resultado foi impulsionado principalmente por uma queda de 0,74% na Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que diminuiu de R$ 5,96 trilhões em junho (pelo resgate líquido) para R$ 5,91 trilhões em julho.

Além disso, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou uma redução de 2,17% em termos nominais, totalizando R$ 228,96 bilhões (US$ 48,29 bilhões) ao final do último mês.

Segundo o Tesouro, o cenário externo da economia influenciou a queda da dívida pública brasileira no mês, como títulos da dívida dos Estados Unidos e a balança comercial chinesa.

Já no mercado local, a curva de juros demonstrou volatilidade, influenciada pelo cenário externo e pelas expectativas em relação à postura do Comitê de Política Monetária (Copom) na reunião de agosto. O Credit Default Swap (CDS) do Brasil caiu para 164 pontos base em 31 de julho, uma redução de 6,78% em relação a junho.

“Em julho houve uma forte volatilidade no mercado externo, sobretudo nas Treasuries norte-americanas, que começaram o mês com uma alta muito intensa motivada por dados de atividade; em um segundo momento caíram com dados de inflação, das expectativas, e posteriormente voltaram a subir fortemente em mais uma ocasião. Também houve uma valorização das commodities no mês, o que favoreceu os países emergentes”, disse Roberto Lobarinhas, coordenador de Operações da Dívida Pública.

O relatório do Tesouro Nacional faz uma previsão do que deve ser observado em agosto, que foi marcado por uma crescente aversão ao risco, com investidores considerando a possibilidade de taxas de juros mais altas a longo prazo nas principais economias mundiais – no Brasil, o Copom começou a trajetória de queda reduzindo a Selic a 13,25%.

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