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Dívida pública
Queda foi de 0,31 do registrado em abril e ocorreu, entre outros motivos, por conta de decisões monetárias nos EUA e Europa.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo / arquivo

A dívida pública federal encerrou o mês de maio em R$ 6,01 trilhões de acordo com dados do Tesouro Nacional divulgados nesta quarta (28). O volume é 0,31% menor do registrado em abril, de R$ 6,03 trilhões.

Segundo o Tesouro, a queda ocorreu por conta, entre outros motivos, do cenário econômico no exterior, como o impasse sobre o teto da dívida nos Estados Unidos e a elevação da taxa básica de juros pelos bancos centrais europeu e norte-americano. Ao mesmo tempo, os países emergentes tiveram bom desempenho, com o Brasil beneficiado, entre outros fatores, pelo avanço da tramitação das novas regras fiscais no Congresso.

A queda na dívida pública federal também foi impulsionada pela retração da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que passou de R$ 5,79 trilhões, em abril, para R$ 5,77 trilhões, em maio (diminuição de 0,40%). Por outro lado, o estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 1,80% (termos nominais) no período, encerrando maio em R$ 246,78 bilhões (US$ 48,43 bilhões).

Em maio, o governo emitiu R$ 139,92 bilhões em títulos da Dívida Pública Federal (DPF) e resgatou R$ 214,96 bilhões. Essa movimentação resultou no resgate líquido de R$ 75,04 bilhões no mês, sendo R$ 74,68 bilhões relativos à Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 360 milhões à Dívida Pública Federal externa (DPFe).

Ainda segundo o Tesouro, a reserva de liquidez (colchão) apresentou queda, em termos nominais, de 6,66%, passando de R$ 1,05 trilhão, em abril, para R$ 983,18 bilhões, no mês passado. Em relação a maio de 2022, quando a reserva era de R$ 1,11 trilhão, ocorreu uma queda de 11,27% (termos nominais).

O índice de liquidez registrado em maio garante pagamentos de 8,06 meses de vencimentos futuros. Está garantida, portanto, a manutenção do caixa prudencial, acima de três meses de vencimentos à frente.

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