A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 4,03% em julho ante junho, para R$ 1,659 trilhão, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional. A queda ocorreu devido ao resgate líquido de R$ 83,78 bilhões, que foi parcialmente compensado pela apropriação de juros no total de R$ 14,13 bilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) teve queda de 1,76% em julho ante junho, totalizando R$ 74,64 bilhões. Dessa forma, o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) teve queda, no mês, de 3,93%, para R$ 1,734 trilhão.
Prefixados
A DPMFi teve em julho redução na participação de títulos prefixados em sua composição. De acordo com dados do Tesouro, esses papéis representavam 39,10% da DPMFi em junho e encerraram o mês passado com uma fatia de 35,35% do total.
Ja os papéis atrelados a índices de preços aumentaram sua participação na DPMFi, passando de 28,14% para 30,06%, no mesmo período. Os títulos indexados à taxa Selic também ganharam terreno, passando de 32,26% para 34,08%, em junho ante julho. A parcela vinculada à taxa de câmbio oscilou de 0,49% para 0,51%, na mesma base de comparação.
Prazo
O prazo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal interna aumentou em julho para 3,65 anos, ante 3,46 anos em junho. Segundo o Tesouro Nacional, o prazo médio das emissões de títulos da DPMFi também foi maior, no período, passando de 3,45 anos para 4,04 anos.
A parcela da DPMFi a vencer nos próximos 12 meses passou de 21 47% em junho para 22,29% em julho. Já a parcela a vencer de um a dois anos caiu de 27,01% para 24,94%. Os vencimentos superiores a cinco anos aumentaram de 18,27% para 19,59%, na mesma base de comparação. Os vencimento entre três e quatro anos, por sua vez, passaram de 14,89% para 16,39% em julho ante junho no âmbito da composição da DPMFi. Por fim, os vencimentos de dois a três anos caíram de 14,40% para 12,62%, enquanto os de quatro a cinco anos subiram de 3,96% para 4,16%.
A vida média da Dívida Pública Mobiliária Federal interna passou de 5,57 anos para 5,81 anos.
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