A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) atingiu R$ 1 586 trilhão em fevereiro, segundo dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional. O crescimento da dívida foi de 2,82% em relação a janeiro, quando somou R$ 1,542 trilhão. A incorporação de juros no período foi de R$ 16,238 bilhões.
De acordo com o Tesouro, a parcela de títulos prefixados na composição da DPMFi subiu de 34,21% em janeiro para 34,72% em fevereiro. Já os papéis da dívida remunerados pela inflação representaram 29,56% do total em fevereiro, mostrando uma leve queda em relação aos 29,77% de janeiro.
Os títulos da dívida pública atrelados à Selic (a taxa básica de juros da economia) representaram 35,13% em fevereiro, ante 35 42% em janeiro. A participação dos papéis remunerados pela Selic passou a ser chamada, no documento do Tesouro, de "taxa flutuante". A parcela da DPMFi atrelada ao câmbio caiu de 0,60% em janeiro para 0,58% em fevereiro.
Prazo da dívida
O prazo médio da DPMFi caiu de 3,54 anos em janeiro para 3,50 anos em fevereiro, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. A parcela da dívida a vencer em até 12 meses também caiu, de 24,81% em janeiro para 24,28% em fevereiro. De acordo com o Tesouro, os títulos prefixados correspondem a 58,11% do montante a vencer em 12 meses. Na sequência aparecem os títulos indexados a índices de preços que representam 21,10% do total a vencer nesse período.
Custo da dívida
O custo médio da DPMFi acumulado em 12 meses subiu de 11,90% ao ano em janeiro para 12,07% ao ano em fevereiro. Segundo o Tesouro Nacional, esse crescimento se deve ao aumento da Selic e do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).