Brasília - O estoque da dívida pública federal voltou a crescer em fevereiro e encerrou o mês em R$ 1,494 trilhão. A alta de 2,56% no período (ou R$ 37,31 bilhões) praticamente recompôs a queda registrada em janeiro, quando o endividamento foi de R$ 1,457 trilhão.
As vendas de papéis do Tesouro totalizaram R$ 39,7 bilhões, e os resgates, R$ 11,62 bilhões. Quase um terço das emissões corresponde a uma série de novos títulos com vencimento mais longos.
"A principal diretriz da administração da dívida é a redução dos custos. E os títulos de mais longo prazo são favoráveis ao emissor, porque, como têm menor risco, pagam preço menor a investidores, diz o coordenador-geral de operações da dívida, Fernando Garrido.
Além disso, papéis com esse perfil são preferidos por agentes internacionais, cuja posse de títulos da dívida interna, já recorde há alguns meses, subiu de R$ 114 bilhões para R$118 bilhões (8,75% do total). No primeiro bimestre, o Tesouro pôde acelerar a recompra de títulos da dívida externa, que chegou a US$ 828,5 milhões, o maior volume desde 2007.
Para o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, a boa colocação no mercado de títulos brasileiros prefixados com prazos mais longos demonstra que os investidores não estão cobrando um preço mais alto para aceitarem esse tipo de papel, o que facilita a gestão de caixa do governo.
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