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Boletim

Do outro lado do balcão

 | Théo Marques/Divulgação
(Foto: Théo Marques/Divulgação)

Já em seu terceiro ano de atividade, a assessoria curitibana Open Point Partners (OPP), especializada em fusões e aquisições, acaba de concluir sua primeira compra de participações "estruturada". A empresa, que trabalha em maior escala na preparação de processos de venda de companhias, foi para o outro lado do balcão e acertou a compra de 30% da Soft Manager, empresa também curitibana, que desenvolve sistemas de gestão para a área médica e odontológica. O diretor executivo Adeodato Netto disse ao repórter Luiz Felipe Marques que a empresa pretende desenvolver novos projetos de aquisição já em 2012, envolvendo até parceiros estrangeiros. "É mais uma atividade em que a empresa entra, mas sem deixar de lado os serviços de consultoria já realizados."

A OPP fechou há pouco a compra de 30% da Soft Manager. O que motivou a operação, que saiu um pouco das atividades comuns da companhia?

Foi a própria Soft Manager que nos procurou, há cerca de dois anos, pensando em adequar o modelo da companhia para futuros negócios. Então nós, num primeiro momento, trabalhamos como consultores da ação. Observando o cenário, tivemos uma idéia do fluxo de capitais estrangeiros que se interessam pelo mercado nacional de tecnologia e vimos que a compra poderia ser feita num formato interessante para a OPP.

Qual é este formato?

É uma participação minoritária, pensando num capital para gestão e elaborando estratégias em conjunto com a empresa. Tudo isso num ciclo determinado de tempo da nossa participação. No caso da Soft Manager, temos um prazo mínimo de dois anos dentro da empresa, sendo que neste período esperamos um salto de 7 mil para 25 mil clientes e uma receita entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões.

E como está o mercado para projetos assim? Dependendo do cenário, é possível que a OPP se volte mais à compra de participações e deixe a assessoria em segundo plano?

Costumamos atuar mais na assessoria de empresas que pretendem vender seus ativos e estamos verificando um apetite grande de investidores por companhias do middle market (mercado formado, em geral, por empresas com faturamento de até R$ 300 milhões). De acordo com estudos que desenvolvemos, acreditamos que o volume de transações envolvendo esse mercado deve crescer até 20% em 2012. Nossa atuação deve se manter forte na assessoria e ao mesmo tempo desenvolver novos projetos de compras de participação, o que pode ocorrer até com parceiros estrangeiros com quem temos conversado.

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Vou de ônibus

A semana vai ser na estrada para o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo. Neste domingo à tarde, ele sai de Curitiba num ônibus personalizado, para visitar cinco regiões do estado. Com ele seguem 35 pessoas, entre vice-presidentes, diretores e funcionários. A cada dia, o presidente – que assumiu o posto em outubro – coordena uma reunião para levantar informações que alimentem o planejamento estratégico e as linhas de ação da Fiep até 2015. O ônibus vai passar por Francisco Beltrão, Cascavel, Maringá, Londrina e Ponta Grossa.

Campagnolo, que é de Capanema, diz que o ônibus apresenta duas grandes vantagens: a Federação poderá prestigiar seus associados na terra de cada um e a viagem vai sair muito mais barata do que juntar todo mundo em Curitiba ou levar a diretoria de avião, estado afora. Mas tem outro ponto a favor: como a gestão é nova, os companheiros de viagem voltarão "amigos de infância" da maratona.

Perfume de Natal

As 3.020 lojas de O Boticário estão empregando 9,5 mil fun­­cionários temporários pa­­ra atender o público até o Na­­tal. São vendedores, administradores de estoque, caixas e seguranças que reforçam as equipes para garantir a meta de aumentar as vendas em 20% sobre o resultado do ano passado.

A projeção se baseia no crescimento do mercado de perfumaria e cosméticos e nas novas apostas da marca para o período. O Boticário investiu R$ 58 milhões nas ações de Natal, que incluem pesquisa e desenvolvimento de produtos e campanha publicitária.

Debate

Economistas e acadêmicos vão debater a crise financeira internacional de dívidas soberanas e a previsão de câmbio entre os dias 12 e 15, em Curitiba. O evento será em três locais: Esic, FAE e Universidade Positivo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail investimentos@invacapital.com.br. Entre os convidados estão o doutor em Economia da Indústria e da Tec­nologia e professor da UnB José Luis da Costa Oreiro, e o doutor em Desenvolvimento Econô­mico Lucas Lautert Dezordi.

Mais sobre empregos

Os salários e as contratações crescem nas empresas brasileiras de micro e pequeno porte, indica o Anuário do Trabalho que o Sebrae e o Dieese divulgam nesta segunda-feira. O levantamento cobre toda a década encerrada em 2010 e mostra evolução na geração de renda e na criação de postos formais de trabalho, em todo país.

Solidariedade

O ParkShoppingBarigüi e seu controlador, o Grupo Multiplan, fecharam uma cota de patrocínio de R$ 60 mil para o projeto "Fa­­mília Participante", do Hospi­­­tal Pequeno Príncipe. A doação foi feita por meio do Fundo da In­­­fância e Adolescência, que garante incentivo fiscal para as empresas.

O projeto permite que as crianças internadas sejam acompanhadas pelas mães e familiares, o que acelera a recuperação dos pacientes.

Qualidade

A empresa paranaense Sofhar, especialista em soluções nas áreas de Tecnologia da Infor­­mação e Comunicação, foi vencedora do Prêmio Paranaense da Qualidade em Gestão (PPrQG) na categoria Com­­promisso com a Excelência. O principal prêmio de qualidade em gestão do Paraná é promovido pelo Instituto Brasileiro de Qua­lidade e Produtividade (IBQP), e pelo Movimento Para­­ná Com­petitivo (MPC).

A Sofhar também comemora neste ano os 25 anos de fundação.

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