Resposta das empresas

Procurado pela Gazeta, o Extra manteve a política de trocar eletrodomésticos apenas no prazo definido pela empresa, visto que o Código de Defesa do Consumidor não é explícito sobre o assunto.

A Consul reconheceu que na época não tinha assistência técnica autorizada em Matinhos depois que uma oficina fora descredenciada. A fábrica afirmou que resolveria o assunto até 28 de fevereiro – em torno de duas semanas depois do contato. A assistência fez a instalação no dia 22, mas o técnico esqueceu parafusos que deveriam ser instalados no aparelho. A oficina disse que resolveria o caso até o dia 28, o que não ocorreu. A Gazeta entrou em contato com a Consul novamente e o retorno veio no dia 7 de março, quando a marca informou que o caso tinha sido resolvido.

CARREGANDO :)

Tréplica

A assistência técnica da Consul concluiu o atendimento quase dois meses após o ar condicionado apresentar defeito e de eu já ter ido ao Procon. Levou quase todo o verão para me atenderem. Infelizmente, o retrato da falta de respeito ao consumidor.

Comprei em meados de janeiro um ar condicionado da marca Consul, de 7.500 Btus, no supermercado Extra do bairro Alto da XV, em Curitiba. Instalei o aparelho cerca de duas semanas depois no meu apartamento em Matinhos, no Litoral do estado. Não funcionou: o ar não resfriava e fazia muito barulho. Procurei a loja, que não me ajudou porque só troca eletrodomésticos no prazo de 72 horas depois da compra. No mesmo dia, busquei o SAC da Consul e me informaram o telefone de uma assistência técnica. Mas a empresa indicada disse que não poderia resolver o problema porque a fábrica não estaria enviando peças para reposição. Levei o caso de novo ao call center; me prometeram solução em 48 horas. Retornei no prazo, mas não haviam resolvido ainda. Liguei outras duas vezes, ao longo de uma semana, e a resposta foi sempre a mesma: aguarde mais 48 horas.

Publicidade

Alexandre Lundgren de Castilho, Curitiba