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Curitiba

Dois postos de combustíveis são fechados; um proprietário é preso

Dois postos de combustíveis de Curitiba haviam sido fechados, até as 17h30 desta sexta-feira (9), por uma Ação de Fiscalização Integrada Urbana (Aifu). De acordo com o comando da operação, os estabelecimentos funcionavam clandestinamente, sem documentação. O proprietário de um deles foi preso em flagrante. Os postos ficam nos bairro Cajuru e Mercês. Os nomes não foram divulgados.

As vistorias ocorreram na tarde desta sexta-feira. O primeiro estabelecimento fiscalizado fica à Rua Maurício Fruet, no Cajuru. Segundo o comandante da Aifu, tentente Carlos Assad Mady, o posto de combustíveis não possuía alvará de funcionamento, licença ambiental e laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros. "Esses elementos são suficientes para que o estabelecimento fosse fechado imediatamente", disse o tenente.

Na loja de conveniências do posto, as equipes responsáveis pela Aifu encontraram produtos vencidos – entre bebidas e gêneros alimentícios – e que, ainda assim, eram comercializados normalmente. "Como não tinha bandeira, o posto precisava ter placas sobre as bombas, especificando qual distribuidora fornecia o combustível. Mas essas informações não existiam", apontou Assad.

Por conta dessas irregularidades, o proprietário do posto foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia do Consumidor (Delcon). Segundo o delegado Jairo Estorilio, o responsável pelo estabelecimento infringiu a lei de crimes contra ordem tributária. O acusado foi autuado por crimes contra relações de consumo, cuja pela varia de dois a cinco anos. O nome do acusado não foi divulgado pelas autoridades.Segundo posto

O segundo estabelecimento fechado pela fiscalização fica na Rua Cândido Hartmann, no bairro Mercês. O posto que usava bandeira Shell operava também sem alvará e sem licença ambiental, embora contasse com laudo de vistoria dos Bombeiros.

Também foram encontrados produtos com a data de validade vencida na loja de conveniências deste posto. O proprietário do estabelecimento só não foi preso porque não estava no local. "Todo o procedimento vai ser encaminhado ao Ministério Público, que se encarregará do caso", disse o tenente Assad. O nome dos dois postos de combustíveis não foram divulgados pela Aifu.

Participaram da Aifu, a Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, as secretarias de Urbanismo e Meio Ambiente, a Vigilância Sanitária e a Guarda Municipal. A Aifu selecionou oitos postos de combustíveis para serem fiscalizados. Segundo o tenente, a operação vai até o fim desta sexta-feira. "Como é um procedimento demorado, nem todos os oito devem ser fiscalizados hoje [sexta-feira]. Os que não forem vistoriados receberão a Aifu em outra data, que ainda será definida", informou o comandante.

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