O dólar comercial está em queda na manhã desta segunda-feira, mantendo o movimento de baixa iniciado desde a semana passada. Às 9h55, a moeda americana estava sendo negociada a R$ 2,293 na compra e R$ 2,295 na venda, um recuo de 0,39%. É o sexto dia consecutivo de queda do dólar frente ao real. Investidores analisam os dados positivos da balança comercial chinesa, que registrou superávit de US$ 28,52 bilhões em agosto, um aumento de 8,4% na comparação anual, e a maior leitura do ano.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o principal índice, Ibovespa abriu em queda. Às 10h21m, o índice recuava 0,46% aos 53.502 pontos.
Também na China, o o índice de preços ao consumidor da China subiu 2,6% em agosto na comparação com igual período do ano passado, segundo dados divulgados pelo departamento de estatísticas do país. O avanço foi menor que o observado em julho, quando os preços subiram 2,7%.
Para analistas, o dólar está corrigindo a valorização excessiva que teve frente ao real desde maio, quando o Federal Reserve (o banco central americano) anunciou que pretende reduzir os estímulos à economida dos EUA. Para frear esta escalada, o BC brasileiro anunciou leilões de moeda diários. Analistas avaliam que este plano de ação já começa a surtir efeito, com investidores desmontando posições 'compradas' na moeda americana no mercado futuro.
"O dólar deve ficar na faixa entre os R$ 2,30 e R$ 2,35. Os dados da China, mais positivos, ajudam moedas de países ligados a commodities", afirma Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.