Depois de dois dias em alta, o dólar comercial abriu nesta quarta-feira em queda de 0,69%, cotado a R$ 2,151 na compra e R$ 2,153 na venda. Hoje, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, encerra a reunião que vai definir a nova taxa de juro da economia.
Analistas revisaram a expectativa de queda de até um ponto percentual na redução da Selic depois que alguns investidores deixaram, ainda que momentaneamente, o país em busca da maior rentabilidade oferecida pelos títulos do Tesouro americano, que tem subido bastante nos últimos dias.
A aposta é de uma queda de 0,75 ponto percentual. Se a redução for confirmada, a taxa de juro no Brasil, que vem caindo desde setembro do ano passado, passará para 16,50% ao ano. Será a sétima queda consecutiva.
Já nos Estados Unidos, o Federal Reserve (o BC americano) tem elevado sistematicamente o juro, para evitar alta nos preços em um momento bom para a economia local. Entre junho de 2004 e janeiro deste ano o Fed já elevou a taxa de juro 14 vezes, de 1% para 4,5% no período. A reunião deste mês do Fed ocorrerá nos dias 27 e 28.
O Banco Central informou que não fará nesta quarta-feira o tradicional leilão de swap cambial reverso, que funciona como uma compra de dólares no mercado futuro. Não houve explicação para a não realização do leilão. Ontem, o BC vendeu apenas 3.300 dos 4.550 contratos ofertados, o equivalente a US$ 153 milhões.
Os leilões de swap vinham ocorrendo diariamente desde dezembro do ano passado. As compras no mercado à vista, que também ocorriam diariamente, foram suspensas nesta semana.
Ontem, o dólar comercial fechou novamente em alta, pelo segundo dia consecutivo. A moeda americana subiu 1,26%, cotada a R$ 2,166 na compra e R$ 2,168 na venda.
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