O dólar comercial abriu a semana em desvalorização frente ao real, mas com menos de uma hora de negociações inverteu o sinal.Às 9h52m, a moeda americana subia 0,12% sendo negociada a R$ 2,352 na compra e a R$ 2,354 na venda. Na máxima do dia, o dólar subiu a R$ 2,355 e na mínima foi negociado a R$ 2,3430.
Nesta segunda, o Banco Central dá continuidade ao seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, ofertando 4 mil novos contratos de swaps cambiais, uma operação que equivale a uma venda de dólares no mercado futuro. Foram vendidos US$ 198,7 milhões. Os papéis têm vencimentos em 1º de outubro e 1º de dezembro deste ano. Além disso, o BC fará mais um leilão para rolar um novo lote de contratos que vencem em 1º de abril. Serão ofertados até 10 mil swaps para 2 de janeiro e 2 de março de 2015. O BC já rolou pouco menos de 25% dos contratos a vencer, que correspondem a US$ 10,148 bilhões.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o exercício de opções sobre ações deve deixar o mercado acionário mais volátil no dia de hoje. O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, abriu em alta e às 10h16m subia 0,56% aos 45.216 pontos.
No cenário externo, a situação entre Rússia e Ucrânia também devem continuar movimentando os mercados. Depois do referendo de ontem, a maioria da população aprovou a proposta de separação, recebendo o apoio de 96,7% dos votos. De acordo com o resultado, a Crimeia é um "estado soberano independente e que pedirá para ser anexado à Rússia. Os Estados Unidos e a União Europeia prometeram sanções contra a Rússia.
Na China, apesar da incerteza em relação a Crimeia, as principais bolsas fecharam em alta. Os investidores receberam positivamente um plano de urbanização lançado no país no final de semana. O índice Xangai Composto avançou 0,96%, a 2.023,67 pontos, enquanto o Shenzhen Composto ganhou 2,06%, a 1.096,36 pontos.
O plano do governo quer acelerar a urbanização na China. Com isso ficará mais fácil para os agricultores se mudarem para as cidades, favorecendo o consumo e o crescimento econômico. Até 2020, a China pretende ter cerca de 60% de sua população vivendo em cidades, ante 52,6% no final de 2012.
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