O dólar comercial iniciou as operações desta sexta-feira em alta ante o real. Às 9h52m, a moeda americana subia 0,45%, negociada a R$ 2,212 na compra, e a R$ 2,214 na venda. No mercado futuro, o contrato com vencimento em maio tinha alta de 0,33%, a R$ 2,225. No exterior, o dólar também se fortalece frente às principais moedas de países emergentes, já que os investidores buscam ativos de maior segurança. Na máxima do dia, o dólar chegou a ser negociado a R$ 2,22.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o principal índice do mercado de ações brasileiro (Ibovespa) começou o dia em baixa e às 10h07m se desvalorizava 0,63% aos 50.803 pontos. A Bolsa passou por três dias de correção, depois de uma alta expressiva em quase 20 dias, impulsionada por pesquisas eleitorais que mostraram queda nas intenções de voto na presidente Dilma Roussef.
O Banco Central voltou a vender contratos de swap cambial tradicional nesta manhã, dando continuidade ao seu programa de intervenções diárias no câmbio. Foram ofertados 4 mil contratos. Também serão rolados mais 10 mil papéis que vencem em maio. O mercado também acompanha as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que está em Washington. Ontem, em entrevista ao "The Wall Street Journal", o presidente do BC brasileiro disse que a depreciação do real no ano passado atrapalhou a estratégia de reduzir a inflação, apesar do aperto monetário já em curso na ocasião.
Na quinta, o dólar comercial encerrou em alta, influenciado por uma balança comercial chinesa mais fraca, e a queda nos pedidos de seguro-desemprego nos EUA. Os dados da balança comercial da China mostraram desaceleração da atividade econômica, enquanto os dados americanos mostraram recuperação da economia.
