O dólar comercial ampliou o ritmo de queda na última hora de negociação. Às 12h, a moeda americana tinha queda de 1,01%, a R$ 2,150 na compra e R$ 2,152 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que operava em queda logo no início do pregão, inverteu a tendência e registrava há pouco alta de 0,17%, para 37.463 pontos (volume financeiro de R$ 362 milhões).
Entre as ações mais negociadas na Bovespa estavam Petrobras PN, Bradesco PN e Petrobras ON. As principais altas eram Net PN (2,80%), Tele Leste Celular PN (2,50%) e Celesc PNB (2,27%). Entre as quedas estavam Telesp PN (1.90%), Petrobras ON (1,32%) e Petrobras PN (1,21%).
Pelo menos até a semana que vem, quando ocorrerá a reunião do Federal Reserve, nos dias 27 e 28, os investidores vão ficar de olho no comportamento das taxas de juros nos Estados Unidos. Na segunda-feira à noite, Ben Bernanke, presidente do Banco Central americano, em discurso a economistas, deu a entender que as taxas de juros devem continuar subindo. A expectativa é que os juros subam 0,25 ponto percentual, para 4,75% ao ano. A taxa vem subindo gradualmente desde 2004.
No cenário interno, há rumores sobre as mudanças na regra cambial, com a restrição à entrada de capital estrangeiro no país. Por enquanto, o mercado financeiro não foi influenciado pelo cenário político, mas os investidores estão atentos aos problemas que envolvem o ministro da Fazenda, Antônio Palloci. O PFL culpa o ministro pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que acusa Palloci de freqüentar a casa onde havia negociata de dinheiro irregular.