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O dólar fechou estável nesta quarta-feira, a 1,717 real, anulando no fim da sessão a queda sustentada ao longo de todo o dia em meio a um movimento global de realização de lucros.

O mercado brasileiro tem se dividido entre duas perspectivas opostas. De um lado, existe a cautela de investidores diante de novas medidas que o governo poderia adotar para frear a queda do dólar, a exemplo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). De outro, ainda há expectativa de ingresso vigoroso de recursos no mercado financeiro.

Entre as operações já anunciadas estão o lançamento de 1,25 bilhão de dólares em bônus pela siderúrgica Gerdau e a captação planejada de 2,5 bilhões de dólares pelo grupo JBS, do setor de carnes.

"Com certeza, nas datas que antecedem essas entradas, nós vamos ver algum movimento. Mas no momento está muito parado", disse o operador de câmbio de uma grande corretora nacional, que preferiu não ser identificado, sobre a baixa volatilidade do mercado nesta sessão.

Nesta quarta-feira, o Banco Central confirmou que o fluxo cambial voltou a ficar positivo, após começar novembro com déficit. Até o dia 13, o saldo positivo é de 720 milhões de dólares.

A continuidade da entrada de dólares no país é um dos pontos levantados para relativizar o papel do IOF na manutenção do dólar acima de 1,70 real ao longo do último mês.

Enquanto pondera as duas perspectivas, o mercado segue a orientação dos índices internacionais. No começo do dia, a queda do dólar em relação a outras moedas jogou a favor da valorização do real. No fim da tarde, o movimento perdeu força, com queda de ativos ligados a risco como ações e commodities e baixa menor do dólar no exterior.

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