A cotação do dólar ultrapassou R$ 2,50 no Brasil, ontem, no segundo dia seguido de tensão nos mercados globais devido às dúvidas quanto ao ritmo de crescimento mundial. A incerteza em relação à sucessão presidencial agravou o quadro, pressionando os investidores a adotarem uma posição mais conservadora (venda de ações, especialmente ligadas a estatais), se precavendo contra um possível excesso de otimismo com uma vitória da oposição que ainda não se concretizou.
A moeda americana só não fechou acima de R$ 2,50 porque os exportadores aproveitaram a oportunidade para vender dólares e os EUA anunciaram que tiveram, na semana passada, o menor patamar de pedidos de seguro desemprego em 14 anos. No encerramento dos negócios, o dólar à vista (referência do mercado financeiro) ficou em R$ 2,464, com alta de 0,28%. Na semana, a moeda subiu 2,81%
A Bovespa recuou mais 3,25%, reduzindo para 5,4% a valorização no ano. Até segunda-feira, a alta no ano era de 12,5%. O empate técnico nas pesquisas e a decisão nas mãos de eleitores inclinados a votar branco ou nulo assusta os fundos de investimento estrangeiros, que tendem a se desfazer dos papéis brasileiros. Nos dez primeiros dias de outubro, a saída de dólares já supera a entrada em US$ 2,07 bilhões.
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