O dólar cravou nova queda frente ao real nesta quinta-feira (12), renovando as mínimas em cerca de dois meses e voltando para menos de 1,80 real, com investidores se adiantando a mais ingressos de capital e de olho na fraqueza da moeda no exterior.

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A taxa de câmbio fechou em baixa de 0,93%, a 1,7845 real na venda. Trata-se do menor nível desde 18 de novembro, quando terminou a 1,7830 real na venda.No acumulado da semana, a cotação já tombou 3,59%. No ano, a depreciação é de 4,50%.

Segundo operadores, parte da queda nesta sessão pode ser atribuída ao mau desempenho do dólar no exterior, que perdia valor ante várias moedas. O euro saltava cerca de 1%, depois que leilões bem sucedidos na Espanha e Itália aliviaram preocupações com a crise de dívida no bloco monetário europeu.

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Um operador de câmbio de uma corretora paulista também afirmou que a queda do dólar nesta sessão seguiu ligada a perspectivas de mais entradas de recursos, depois de uma série de emissões de grandes empresas brasileiras e do próprio governo.

Nesta quinta-feira, foi a vez de o Banco do Brasil emitir dívida no exterior. A maior instituição financeira do país lançou bônus a 9,25%, em uma operação de 1 bilhão de dólares, segundo informações do IFR, um serviço da Thomson Reuters.

Vale e Bradesco integram o rol de companhias que já anunciaram emissões, logo após o governo também ter anunciado uma captação internacional.

No ano passado, o Brasil registrou o segundo maior fluxo cambial da história, com entradas líquidas de 65,279 bilhões de dólares.

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