Em meio ao cenário internacional favorável, o dólar comercial continua em queda aqui no Brasil e é negociado abaixo de R$ 2,10 nesta sexta-feira, o que não acontecia desde maio de 2006.
A moeda americana cai 0,61%, a R$ 2,0860 na compra e R$ 2,0880 na venda.
Na véspera, o dólar já tinha caído 1,04%, a R$ 2,102 na venda, no rastro de uma forte queda do risco Brasil, que atingiu nova mínima história (184 pontos).
O dólar baixo é bom para segurar a inflação, mas prejudica os exportadores, que já fizeram intensas pressões junto ao governo Lula para tentar valorizar a moeda americana.
O otimismo do mercado global é motivado pela avaliação de que Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá iniciar um ciclo de queda nas taxas de juros, impulsionando a economia global.
Os grandes fundos internacionais passaram a vender títulos do Tesouro americano e a comprar ações, títulos, bônus e moedas de países emergentes como o Brasil.
Hoje sai o relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA. Os investidores também acompanharão os relatório de bens duráveis e encomendas à indústria e de confiança do consumidor.
No Brasil, a agenda é fraca e o destaque fica por conta dos balanços.
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